Sete horas da manhã de um domingo, e eu aqui escrevendo, eu devia ter escolhido dormir, porque daí eu sonharia, tendo assim mais coisas pra escrever da próxima vez, mas daí eu ia pensar assim toda vez e nunca iria escrever e sim, sempre querer sonhar.
O ato de se esconder ou fugir do mundo real sonhando, seja acordado ou dormindo, é realmente um privilégio de poucos hoje em dia. Ultimamente as pessoas têm desistido de sonhar e escolhem viver apenas no mundo real e ás vezes até se esquecem de apenas dormir.
Ter um mundo só seu, a meu ver, é bem saudável, por exemplo: Vamos dizer que a sua vida é uma merda, você é um fudido e tudo dá errado pra você, imaginar um mundo melhor pra você, faz você ter um pouco de esperança a continuar atrás do que você almeja, não permitindo que você mesmo desista. Mas depois de escrever, ler e reler esse exemplo que citei, imagino o rumo trágico que isso pode vir a tomar, como: O tal fudido ficar completamente alienado no seu mundinho pessoal e perfeito, que ele comece acreditar que de fato existem duas dimensões e que se por um acaso ele deixar de existir na que ele mais detesta, pode viver em um mundo mágico e perfeito, onde o dito cujo é feliz e esta de bem com a sua situação “social”, dai esse indivíduo tem a brilhante idéia de realizar sua própria morte e comete suicídio.
Falando em suicídio, acho que quem o realizada tanto pode ser considerado covarde, quando corajoso. Covarde, pelo motivo óbvio que qualquer cristão ou pessoa positiva descreveria: “Porque não teve coragem de encarar os problemas de frente.”. Mas eu considero que de certa forma o suicida se torna corajoso, ele é corajoso pelo simples fato de decidir arrancar a vida que tem dentro de si e deixá-la ir para algum lugar que ninguém sabe onde fica ou se existe realmente, e é corajoso também pelo fato de ter a intrepidez de permitir que pessoas que o amavam e talvez até mesmo ele amasse, chorem e sofram pelo seu óbito.
A vida é uma coisa tão curta, que em um simples piscar de olhos, pode sumir e deixar cicatrizes e vazios por todo o canto. “Aproveitar a vida, como se fosse o último dia.” é uma frase que muitos dizem, mas poucos fazem questão ou têm audácia de cumprir. Apreciar cada momento e fazer que cada um seja especial, não importa o tempo que durar, quem está compartilhando contigo, onde ocorreu ou o que quer que seja, apenas faça dele uma experiência única.
Eu comecei a escrever esse texto com o intuito de falar sobre o amor, mas como sempre eu peregrinei pelo buraco negro que é minha mente.
Toda está totalidade está se transcorrendo pelo simples acontecimento de estar executando a procrastinação para que tenha a conjuntura de delongar ao sumo o ato de permanecer em ociosidade na posição horizontal, no meu reles e pífio caso, no arranjo pseudo fetal desordenada pra todas as direções, e desatrelar meu intelecto do orbe terrestre, consentindo assim, que minha percepção do que é fidedigno ou não, tenha o ensejo de flanar através da dimensão onde está compreendido as mais copiosas, abundantes e profusas quimeras provindas da secção mais cava a densa dos miolos humanos, e sentenciei pospor demasiadamente com maior grau, empregando o processo de tornar-se prolixo, facundo e loquaz tornando o discurso de minha autoria difuso e demasiadamente palavroso, levando o ledor a se enlear nas explicações supérfluas agregadas a minha alocução.
Anseio que desfrute do gozo em sua benigna ausência de salubridade durante seus mais magnificente e majestosos devaneio durante seu repouso cotidiano!
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